Resenha Capítulo 1 de Problemas Sociais – Uma Análise Sociológica da Atualidade - Mooney, Knox e Schacht. – São Paulo, SP: Cengage Learning, 2016.
O livro se propõe esclarecer diversas
questões e conceitos acerca dos problemas sociais: o que os compõem, como defini-los
como problemas, quais são, como estudá-los etc.
No primeiro capítulo é apresentada a definição de problema social, que consiste numa combinação de elementos objetivos e subjetivos. Os elementos objetivos são os reconhecidamente problemas que afetam diretamente a sociedade, como por exemplo, um súbito aumento na taxa de desemprego. Já os elementos subjetivos à primeira vista parecem problemas que não interferem na sociedade numa escala maior, como o alcoolismo e a violência doméstica, mas podem ser nocivos para um segmento da sociedade.
Entretanto, o problema social não é um conceito estático, por exemplo: o uso de celulares no trânsito não era um problema há décadas atrás, porém atualmente é a causa de diversos acidentes. A sociedade muda, seus valores e costumes e isso influencia diretamente no que é considerado problema social ou não. Por exemplo: fumar era considerado um costume bem visto, entanto atualmente é considerado com prejudicial a saúde e o hábito de fumar é cada vez mais estigmatizado na sociedade. Além disso, o mesmo problema social pode ser vistos por diversos prismas, de acordo com o segmento da sociedade que o observa.
Após apresentar e explicar os principais conceitos que utilizaremos no restante do capítulo, os autores tratam sobre alguns aspectos da análise sociológica. Para ajudar a entender os problemas sociais, somos apresentados à “imaginação sociológica” (C. Whright Mills, 1959), que é a capacidade de ver as ligações entre a nossa vida privada e o mundo social, de forma a permitir a contextualizar problemas pessoais e questões públicas.
A visão de sociedade a partir de três principais perspectivas sociológicas: estrutural-funcionalismo, teoria do conflito e interacionismo simbólico.
O estrutural-funcionalismo, defendido por Durkheim e Merton, afirma que a sociedade tem todas suas partes inter-relacionadas e através de instituições e consenso cultural mantém e protegem a coesão social. Essa visão de sociedade pode ser facilmente criticada por excluir os conflitos existentes na sociedade.
Por sua vez a teoria do conflito, criada por Marx, afirma que as classes sociais vivem em constante conflito e que o estado natural da sociedade é em desequilíbrio. Por ser contrária ao estrutural-funcionalismo, já se pode imaginar que a crítica feita a esse sistema é justamente o inverso do que foi feito ao estrutural-funcionalismo. A teoria do conflito exclui a possibilidade harmonia e coesão social.
Já o interacionismo simbólico afirma que a ordem social é feita pela interação entre os indivíduos e sua principal crítica é o fato dessa perspectiva inviabilizar o tratamento de questões em maiores escala.
Outro ponto importante levado em questão nesse primeiro capítulo é a pesquisa e seus métodos. São citados os quatro primeiros estágios da pesquisa que consistem em: pergunta principal da pesquisa, revisão de literatura, revendo as pesquisas e o que já foi estudado sobre o tema; definição de variáveis (dependente e independente) e formulação de hipótese. A pesquisa pode ter caráter experimental ou quantitativo. Após completados esses estágios, nos voltamos para o método de coleta de dados de pesquisa de acordo com seu caráter. Os métodos no texto são: o método experimental, pesquisas de levantamento (entrevistas e questionários) e pesquisa de campo.
No primeiro capítulo é apresentada a definição de problema social, que consiste numa combinação de elementos objetivos e subjetivos. Os elementos objetivos são os reconhecidamente problemas que afetam diretamente a sociedade, como por exemplo, um súbito aumento na taxa de desemprego. Já os elementos subjetivos à primeira vista parecem problemas que não interferem na sociedade numa escala maior, como o alcoolismo e a violência doméstica, mas podem ser nocivos para um segmento da sociedade.
Entretanto, o problema social não é um conceito estático, por exemplo: o uso de celulares no trânsito não era um problema há décadas atrás, porém atualmente é a causa de diversos acidentes. A sociedade muda, seus valores e costumes e isso influencia diretamente no que é considerado problema social ou não. Por exemplo: fumar era considerado um costume bem visto, entanto atualmente é considerado com prejudicial a saúde e o hábito de fumar é cada vez mais estigmatizado na sociedade. Além disso, o mesmo problema social pode ser vistos por diversos prismas, de acordo com o segmento da sociedade que o observa.
Após apresentar e explicar os principais conceitos que utilizaremos no restante do capítulo, os autores tratam sobre alguns aspectos da análise sociológica. Para ajudar a entender os problemas sociais, somos apresentados à “imaginação sociológica” (C. Whright Mills, 1959), que é a capacidade de ver as ligações entre a nossa vida privada e o mundo social, de forma a permitir a contextualizar problemas pessoais e questões públicas.
A visão de sociedade a partir de três principais perspectivas sociológicas: estrutural-funcionalismo, teoria do conflito e interacionismo simbólico.
O estrutural-funcionalismo, defendido por Durkheim e Merton, afirma que a sociedade tem todas suas partes inter-relacionadas e através de instituições e consenso cultural mantém e protegem a coesão social. Essa visão de sociedade pode ser facilmente criticada por excluir os conflitos existentes na sociedade.
Por sua vez a teoria do conflito, criada por Marx, afirma que as classes sociais vivem em constante conflito e que o estado natural da sociedade é em desequilíbrio. Por ser contrária ao estrutural-funcionalismo, já se pode imaginar que a crítica feita a esse sistema é justamente o inverso do que foi feito ao estrutural-funcionalismo. A teoria do conflito exclui a possibilidade harmonia e coesão social.
Já o interacionismo simbólico afirma que a ordem social é feita pela interação entre os indivíduos e sua principal crítica é o fato dessa perspectiva inviabilizar o tratamento de questões em maiores escala.
Outro ponto importante levado em questão nesse primeiro capítulo é a pesquisa e seus métodos. São citados os quatro primeiros estágios da pesquisa que consistem em: pergunta principal da pesquisa, revisão de literatura, revendo as pesquisas e o que já foi estudado sobre o tema; definição de variáveis (dependente e independente) e formulação de hipótese. A pesquisa pode ter caráter experimental ou quantitativo. Após completados esses estágios, nos voltamos para o método de coleta de dados de pesquisa de acordo com seu caráter. Os métodos no texto são: o método experimental, pesquisas de levantamento (entrevistas e questionários) e pesquisa de campo.
Por fim, é dada a definição de movimento
social “grupo organizado de indivíduos com um propósito comum de promover ou
resistir à mudança social por meio da ação coletiva.” (p. 21).
A
partir da leitura do texto, é possível concluir que o livro tem o intuito de
mostrar e explicar os problemas sociais para pessoas que não necessariamente
estudem algo diretamente relacionado a Ciências Sociais e para os jovens, pois
durante o texto, os autores fazem uso de vários recursos como questionários e o
Ensaio Fotográfico, para criar uma interação entre leitor e o texto. Sem dúvida
o texto conclui seu objetivo com êxito, pois por meio de uma linguagem simples
e uma estrutura textual intuitiva o texto capta a atenção o leitor.
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